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segunda-feira, 7 de julho de 2014

REFLEXÃO SOBRE O AMOR

REFLEXÃO SOBRE O AMOR

“Não partilho da ideia de que nós devamos correr atrás de um amor ou lutar por ele... Entendo que o amor verdadeiro não foi feito para estar à nossa frente, na verdade ele existe para estar ao nosso lado. Aprendi que o amor não é um objeto de conquista, mas sim um caminho de renúncias. Não corra atrás do amor, enxergue-o ao seu lado; ao invés de lutar pelo amor, caminhe com ele; e lembre-se sempre: o amor não é um campo de batalha, mas sim um caminho a ser trilhado...”

André Buscaratti Silva

Postagem nº 88 – São José do Rio Preto, 7 de julho de 2014-SEG

(Obs.: Reflexão escrita na manhã de 24 de junho de 2014.)

domingo, 29 de junho de 2014

COMO VENCER A TENTAÇÃO? {Parte 2 – Armas para vencer a tentação}

COMO VENCER A TENTAÇÃO? {Parte 2 – Armas para vencer a tentação}

{Continuação: 3 armas para vencer a tentação.}

ARMAS PARA VENCER A TENTAÇÃO

1. Vigilância: Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.” – Mateus 26.41.

A primeira arma que quero falar é a vigilância. Uma das formas de vencermos a tentação é entendendo a fraqueza de nossa carne. Devemos lembrar sempre que carregamos a natureza caída dentro de nós. O Nosso velho homem quer se levantar sempre e por isso é preciso vigiar.
Vigiar significa estar atento, não abrir brechas, reconhecer as nossas limitações, nossas fraquezas. As fraquezas de alguns talvez seja a ganância, o desejo de querer sempre mais, de levar vantagem em tudo. Ou talvez seja na área sexual, a cobiça, a lascívia, a pornografia, a masturbação, o desejo de possuir alguém que não lhe pertence. Ou talvez seja a busca desenfreada por sucesso, dinheiro, poder e tantos outros desejos guardados no mais intimo de nossas almas. Como agir diante dessa realidade? Vigiando.
Para não ficar somente nas minhas palavras, quero lembrá-los da história de um rei... Um rei que não vigiou; que não afastou de si a ociosidade. Esse rei devia estar na batalha que seu povo lutava, mas decidiu ficar em seu palácio, ocioso, com a mente desocupada e enquanto caminhava pelo terraço de seu palácio, se viu diante da tentação (2 Samuel 11-1-27).
Davi caiu no pecado da omissão, da cobiça, do adultério, da mentira, do homicídio, pois não vigiou. Se quisermos vencer as tentações, precisamos estar vigilantes, precisamos reconhecer nossas fraquezas e nos manter longe delas.

2. Oração: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.” – Mateus 26.41.

Ainda nesse mesmo versículo de Mateus (exposto também em Marcos 14.38) encontramos outra arma que podemos e devemos utilizar para vencer a tentação. Se a nossa carne é fraca no sentido de fazer a vontade de Deus, o nosso espírito é fortalecido através da oração.
Quando oramos ficamos mais pertos do Pai. A oração nos trás paz, tira de nós as nossas ansiedades, os nossos medos. Enquanto oramos somos fortalecidos por Deus. Veja que interessante o detalhe que o Evangelho de Lucas nos mostra: enquanto Jesus orava em agonia tão profunda a ponto de seu suor se transformar em sangue, “um anjo do céu o fortalecia” (Lucas 22.43).
Devemos orar também pedindo para que Deus nos ajude a suportar as tentações. Jesus ensina seus discípulos a orarem “não nos deixe cair em tentação, mas livra-nos do mal” (Mateus 6.13). É interessante que Jesus reconhece a realidade da tentação e ele mesmo foi “em tudo tentado, porém sem pecado” (Hebreus 4.18).
Você quer estar forte diante da tentação? Ore. Você quer ter um espírito pronto, preparado? Ore. Quer estar mais perto de Deus e longe do mal? Busque intimidade com Deus através da oração.

3. Palavra: “Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti”Salmos 119.11.

A última arma que quero falar nesse sermão é a Palavra. Se quisermos vencer as tentações, precisamos estar alimentados pela Palavra de Deus. A Palavra de Deus é o nosso guia, o nosso alimento. As Escrituras trazem respostas as nossas duvidas, orientação em nossas decisões, luz ao nosso caminho.
Veja que interessante as palavras de Jesus aos seus discípulos: “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha” (Mateus 7.24). Se quisermos vencer a tentação, precisamos ser prudentes.
Um dos exemplos que mais gosto é o do menino Jesus no templo, lendo as Escrituras (conforme tradição), interrogando e respondendo aos doutores da lei; e “todos os que o ouviam admiravam-se de sua inteligência e respostas”. E a Palavra diz que Jesus crescia em sabedoria, em estatura e em graça diante de Deus e dos homens (Lucas 2.39-52).
Depois de muitos anos, lá na frente vemos Jesus vencendo a tentação através da Palavra. É interessante notar que até o Diabo usou a Palavra para tentar confundir Jesus. Imagine se Jesus não tivesse convicção do que cria? Imagina se Jesus não conhecesse a Palavra? Mas vemos Jesus respondendo três vezes: está escrito (Mateus 4.1-11; Lucas 4.1-13).
Você quer ter respostas para enfrentar as tentações? Aplica-se na Palavra. Quer encontrar refúgio em meio aos problemas e dificuldades da vida? Busque na Palavra. Quer encontrar o escape, a direção em meio às incertezas do seu dia-a-dia? Alimente-se da Palavra.

CONCLUSÃO

Somos tentados todos os dias. Uma mulher bonita que passa em nossa frente, uma proposta de obter dinheiro fácil ou passar alguém para trás, possuir algo que não nos pertence. Todos nós temos as nossas fraquezas, cada um de nós sabe em qual área de nossas vidas encontram-se nossas maiores fraquezas. Para vencermos as tentações do nosso dia-a-dia, precisamos estar vigilantes, fortalecidos pela oração e alimentados pela Palavra.

Apelo:

Nunca é tarde para mudarmos nossas atitudes, nunca é tarde para reconhecermos nossas fraquezas. Hoje mesmo podemos assumir o compromisso de estar vigilantes, de nos aproximarmos mais de Deus em oração e de nos alimentarmos sempre da sua Palavra. Faça hoje esse compromisso.

André Buscaratti Silva

Postagem nº 87 – São José do Rio Preto, 29 de junho de 2014-DOM

(Obs.: Parte 2 do sermão apresentado como exigência para avaliação na disciplina de Homilética, do Curso de Teologia Livre. Apresentação realizada no sábado, dia 28 de junho de 2014 no CEFORTE (Centro de Formação Teológica) – Polo de Ribeirão Preto-SP.)

quinta-feira, 26 de junho de 2014

COMO VENCER A TENTAÇÃO? {Parte 1 – Definição e Considerações}

COMO VENCER A TENTAÇÃO? {Parte 1 – Definição e Considerações}

Texto base: Tiago 1.13-15 – ”As provas e as tentações”

“Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta.
Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.
Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.” (ACF).

“Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus. Pois Deus não pode ser tentado pelo mal, e ele a ninguém tenta.
Cada um, porém, é tentado quando esta o atrai e pelo o seu próprio mau desejo.
Depois, havendo esse desejo concebido, dá a luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera morte.” (Thompson).

INTRODUÇÃO

Neste sermão quero falar de três armas que podemos utilizar para vencer a tentação. Desde já quero deixar claro que essas não são as únicas armas, talvez haja muitas outras. Simplesmente buscando nas Escrituras eu encontrei essas três armas sendo utilizadas (ou não) de forma muito clara por diferentes homens de Deus. Todavia, antes de qualquer coisa, é necessário definirmos a palavra tentação.

Definição:

 s. f. Ato de tentar; desejo veemente; movimento interior que nos instiga à pratica do mal; pessoa ou coisa que tenta. (Do lat. Tentatione.) – Dicionário Brasileiro Globo.

Provar, testar, tentar. Não é sempre que o termo “tentar” significa “fazer errar”.  (hebraico: massah; grego: peirasmós) – Dicionário Bíblico Templus.

Analisando todas essas informações bem como os relatos bíblicos a respeito da tentação é possível chegar à seguinte definição: TENTAÇÃO É toda oferta que alimenta os nossos desejos de praticar o mal, ou seja, a tentação está tanto fora (oferta) quanto dentro de nós (desejos).
A partir dessa definição, quero fazer duas considerações a respeito da tentação. A primeira consideração é inclusive dúvida de muitas pessoas: Deus tenta o homem? A Palavra de Deus, conforme acabamos de ler, diz que não.
Alguns podem citar a tentação de Jesus, dizendo que ele foi conduzido pelo Espírito Santo ao deserto, para ser tentado (Mateus 4.1). Nessa passagem da tentação de Jesus no deserto eu aprendo que embora Deus não tente ninguém, a tentação é também um meio de sermos provados por Deus. Quem tentou a Jesus no deserto não foi o Espírito Santo, foi o Diabo. Assim entendo que enquanto estamos sendo tentando, Deus está nos provando.
A segunda consideração que quero fazer a respeito da tentação, é que ela sempre será humana, no sentido de que seremos tentados sempre nas nossas vontades ou necessidades. Ela pode até ser trazida pelo Diabo ou pelas adversidades da vida, mas ela sempre será humana, ou seja, será sempre possível vencê-las. Por isso, nesse sermão, quero falar de três armas que podemos e devemos utilizar para vencer a tentação.

{Continua...}

André Buscaratti Silva

Postagem nº 86 – São José do Rio Preto, 26 de junho de 2014-QUI

(Obs.: Parte 1 do sermão apresentado como exigência para avaliação na disciplina de Homilética, do Curso de Teologia Livre. Apresentação realizada no sábado, dia 28 de junho de 2014 no CEFORTE (Centro de Formação Teológica) – Polo de Ribeirão Preto-SP.)

terça-feira, 17 de junho de 2014

PRIORIDADES

PRIORIDADES

Texto base: Mateus 6.25-34 – ”Não andeis ansiosos”

VERSÍCULO CHAVE: Mateus 6.33
“Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça,
e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (ACF)

“Buscai, pois, em primeiro lugar o seu Reino e a sua justiça,
e todas essas coisas vos serão acrescentadas.” (Thompson)

“Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça,
e todas essas coisas lhes serão acrescentadas.” (NVI)

Ao meditarmos nesse versículo isoladamente, corremos o risco de partir para dois extremos.
O primeiro extremo apoia-se na ideia de que ao buscar o Reino podemos conquistar tudo o que queremos. Muitos até fazem uma leitura errada do que a Bíblia realmente diz, dizendo: “buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e as demais coisas vos serão acrescentada”... Ou seja, “busque a Deus, e o carro zero será acrescentado”, “busque a Deus e a casa própria será acrescentada”, “busque a Deus, dê o dízimo, o trízimo e a sua vida financeira vai prosperar”. Mas não é isso que Jesus ensinou aqui a seus discípulos.
O segundo extremo para qual podemos pender, vai apoiar-se na ideia de que ao buscar o Reino de Deus, não precisamos buscar mais nada... E assim, a pessoa não tem um planejamento de vida, não tem um planejamento financeiro, ela não se importa com as contingências da vida, não se importa com o amanhã, afinal de contas, “Deus está no controle de tudo”, “eu estou esperando no Senhor”. Mas também não é isso que Palavra de Deus está nos dizendo.
Nós servimos um Deus de propósitos. Em Jeremias 29.11 Deus diz ao povo de Israel: “Eu bem si os planos que tenho para vós, plano de paz e não de guerra, planos de vos dar esperança e um futuro.” Isso nos revela um Deus de propósitos, um Deus que tem planos, objetivos.
Agora, se Deus sendo o todo Poderoso, conhecedor de todas as coisas, Ele conhece e contempla o ontem, o hoje e o amanhã... Se esse Deus é um Deus que faz planos, que estabelece propósitos eu te pergunto: Não devemos também pensar no amanhã? Não devemos também planejar nossas vidas?
Bom, se esses dois extremos estão errados, então o que Jesus quis nos ensinar nessa passagem?
Se olharmos todo o contexto que envolve essas palavras de Jesus, vamos entender que Ele não está falando daquilo que deve ou não ser buscado. Ele não está dizendo isso você deve buscar, aquilo não. Na verdade Jesus está falando de PRIORIDADES. E fica muito claro isso se nos atentarmos a todo o contexto.
Jesus leva os seus discípulos a refletirem sobre o que é mais importante: A vida ou o alimento? O corpo ou a vestimenta? Ou seja, o que temos priorizado, aquilo que é eterno ou aquilo que é passageiro? Jesus também leva os seus discípulos e entenderem o valor que eles tinham diante Deus, convidando-os assim a confiarem no amor do Pai. Quantas vezes nos momentos de lutas e dificuldades nós deixamos de confiar em Deus? Todavia, devemos em todo tempo confiar no amor do Pai.
As palavras de Jesus não são a garantia de que Deus não vai deixar faltar o alimento, a vestimenta, etc. Como já foi dito nos parágrafos anteriores, Jesus não está aqui estabelecendo uma relação de troca, do tipo “busque o Reino, e tudo que quiseres lhe será acrescentado”. Para essa verdade tornar-se mais evidente, basta lembrarmos da história de homens que priorizaram o Reino, mas que enfrentaram lutas, aflições, adversidades e até mesmo a morte. Será que Deus se esqueceu do que Ele disse Mateus 6.33? CLARO QUE NÃO.
Jesus ensina a seus discípulos e a nós que Deus a todo tempo está a nos contemplar. Deus, nosso Pai conhece nossas dores e sabe o que realmente precisamos: Decerto vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas” (v. 32). As palavras de Jesus é um convite a priorizarmos aquilo que realmente é importante, confiando que o amor de Deus nos suprirá em todas as nossas necessidades.
Concluindo... Buscar o Reino de Deus em primeiro lugar é buscar a vontade de Deus para a nossa vida. Lembra da oração do “Pai Nosso”? “Venha o teu Reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mateus 6.10). Buscar o Reino, alcançar o Reino, viver o Reino - implica necessariamente estar sujeito a vontade de Deus.
Buscar a justiça de Deus em primeiro lugar é confiar no amor Deus, é não andar ansiosos. Lembra das palavras de Pedro? “Lançai sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” (1 Pedro 5.17). O justo Deus que cuida das aves dos céus e dos lírios dos campos, certamente cuidará de nós também.
Busque o Reino e a justiça de Deus, confie no amor do Pai e lance sobre Ele as vossas ansiedades em oração.

Que Deus vos abençoe!

André Buscaratti Silva

Postagem nº 85 – São José do Rio Preto, 17 de junho de 2014-TER

(Obs: Mensagem pregada terça-feira, dia 17 de junho de 2014 na Igreja Metodista Wesleyana de São José do Rio Preto.)

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

A ORAÇÃO QUE DEUS OUVE

A ORAÇÃO QUE DEUS OUVE

Texto base: Lucas 18.9-14 – Parábola do fariseu e do publicano.

“E disse também está parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros:
Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!
Digo-vos que este desceu justificado para a sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.”

É muito comum encontrarmos pessoas que se colocam acima dos outros por aquilo que fazem. Até mesmo dentro das igrejas encontramos pessoas que agem assim. Porque ocupam um lugar de destaque, ou porque fazem algo que poucos fazem, essas pessoas se acham superiores às demais. Agir dessa maneira é confiar em nossa própria justiça e Jesus conta essa parábola às pessoas que agiam assim.
Nessa parábola Jesus apresenta a figura de duas pessoas: o fariseu e o publicano. O fariseu, aquele que confiava em sua própria justiça; é um homem religioso, zeloso da Lei de Deus, influente e que tinha diante da sociedade aquilo que chamamos hoje de status. O publicano, coletor de impostos, era visto pelos religiosos da época como um pecador, e pelos judeus de forma geral, como um traidor que havia se vendido ao opressor (os romanos).
Embora haja todo esse contraste entre esses dois homens, eles tinham algo em comum: ambos subiram ao templo para orar. É nesse fato comum que podemos aprender importantes lições sobre A ORAÇÃO QUE DEUS OUVE. Embora o ato desses homens fosse o mesmo – subir ao templo para orar – a motivação deles era diferente. Um subiu porque confiava em sua própria justiça, o outro subiu porque confiava na justiça de Deus.
Embora o fariseu comece sua oração rendendo graças a Deus, as palavras que vem a seguir estão carregadas de soberba, orgulho, prepotência. Ele deixa claro que aquilo que ele fazia ou deixava de fazer não era por amor a Deus, mas sim para exaltar a si mesmo. Ele dá graças a Deus por aquilo que ele é, e não pelo que Deus é; ele dá graças a Deus por aquilo que ele faz, e não por aquilo que Deus fez, faz e continuará a fazer (que é nos salvar).
O publicano por sua vez, nem tem coragem de olhar para o céu; ele bate no peito e diz: - Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! O publicano não se preocupa em proferir palavras bonitas diante de Deus, mas sim, palavras sinceras. Diante de Deus ele reconhece que é um pecador, diante de Deus ele reconhece que precisa da Sua misericórdia, diante de Deus ele derrama um coração quebrantado.
Qual é a oração que Deus ouve? A oração que Deus ouve é a oração de um coração quebrantado, de um coração que confia na graça. Davi foi um homem com muitos defeitos, todavia a Bíblia diz que ele foi um homem segundo o coração de Deus... Sabe por quê? Porque ele tinha um coração propício ao arrependimento. Da mesma forma, esse publicano volta para casa justificado não por causa da sua justiça, mas porque confiava a justiça de Deus e buscava-O com um coração quebrantado.
Devemos entender que quem nos justifica é Deus. Não é o que fazemos ou deixamos de fazer que nos torna justos diante de Deus, somos justificados por aquilo que Cristo fez por nós na cruz. Que possamos assim como este publicano, nos apresentar diante Deus confiando em Sua justiça, clamando por Sua misericórdia e derramando diante dEle um coração quebrantado.   

André Buscaratti Silva

Postagem nº 84 – São José do Rio Preto, 07 de fevereiro de 2014-SEX
(Obs: Mensagem pregada na sexta-feira, dia 07 de fevereiro de 2014 na Igreja Metodista Wesleyana de São José do Rio Preto.)
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