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domingo, 26 de maio de 2013

Apologética Cristã: A IMPORTÂNCIA DA IGREJA I

Apologética Cristã: A IMPORTÂNCIA DA IGREJA I

Quando analisamos a história da apologética cristã, percebemos que ela se desenvolveu a partir da necessidade de defesa diante das ameaças internas e externas que os cristãos sofriam.
Já no início da igreja, sob acusação de insubmissão, os primeiros cristãos enfrentavam as ameaças e perseguições do império romano; por outro lado, a classe intelectual (filosófica) da época classificava a fé cristã como uma filosofia fraca, desenvolvida a partir de vários conceitos filosóficos já existentes.
Além disso, havia também a descrença de grande parte da sociedade, que enxergavam os cristãos como uma classe inferior, pois na época os cristãos eram acusados de comerem crianças, e em seus rituais beberem sangue e comerem carne humana. Não por acaso, na metade do século 2º, os apologistas gregos se levantam em defesa da fé cristã.
Esses são apenas alguns exemplos das muitas ameaças externas que os cristãos e consequentemente a igreja de Cristo sofreram ao longo dos anos. Hoje não é diferente. Continuamos sofrendo constantes ameaças de nossas autoridades (e muitos nem sabem); enfrentamos falsas acusações diariamente (homofobia, charlatanismo), e recebemos o desprezo do mundo que há muito se esqueceu de que “o temor do Senhor, é o princípio da sabedoria” (Provérbios 9.10).
Mas há uma ameaça muito mais preocupante e cada vez mais forte surgindo dentro de nossas igrejas; já no inicio do cristianismo ela se mostrava presente. Entre o final do primeiro século e inicio do segundo, encontramos os pais apostólicos lutando contra as ameaças surgidas dentro da própria igreja: as falsas doutrinas e as correntes filosóficas que influenciavam negativamente a fé cristã.
Hoje não é diferente. As falsas doutrinas continuam surgindo dentro de nossas igrejas: a confissão positiva, a cura divina, a prosperidade, são as doutrinas com maior evidencia nos dias atuais. O sincretismo e o liberalismo presentes em várias igrejas afastam os cristãos da verdade e do real compromisso com Deus.
Mas a maior ameaça presente no seio da igreja hoje, não são essas falsas doutrinas ou as acusações e perseguições; a maior ameaça que enfrentamos hoje é a frieza impregnada em nossos corações. E não é apenas uma frieza espiritual, é a frieza do coração, do pensamento, do ânimo, da esperança, do amor, da comunhão.
Necessitamos de uma transformação que parta de dentro para fora. Precisamos ouvir o que o Espírito diz às igrejas. Por isso dedico esse artigo a nós cristãos; a nós que desejamos essa transformação em nosso interior, essa renovação do nosso entendimento.
Quero nesse artigo falar da importância da igreja em todos os contextos que nós seres humanos estamos envolvido: espiritual, familiar, moral e social. Creio que embora perigosa, a maior ameaça nunca será a do inimigo, mas sim aquela que surgem no meio de nós. O fogo, não pode se apagar.

“O fogo arderá continuamente sobre o altar; não se apagará.”
Levíticos 6.13

André Buscaratti Silva
REFERÊNCIAS:

GONZALEZ, Justo L. Uma História do Pensamento Cristão: Do início até o Concílio de Calcedônia. Tradução de Paulo Arantes; Vanuza Helena Freira de Mattos. São Paulo: Cultura Cristã, 2004.

Postagem nº 83 – São José do Rio Preto, 26 de maio de 2013-DOM

(1ª Parte do Trabalho de Apologética Cristã, Prof.º Marcos - Seminário Teológico Ceforte – Polo de Ribeirão Preto-SP).
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