DESCRIÇÃO

"Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê." - Romanos 1.16

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A + CLICADA DA SEMANA

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

DO EGOCENTRISMO AO...

DO EGOCENTRISMO AO...
RECONHECIMENTO DA MISÉRIA HUMANA

[Parte 1 – Egocentrismo]

“Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta...” 
Apocalipse 3.17

Colocar os 20 anos de minha vida em algumas linhas não é uma tarefa fácil e nem pretendo fazer isso. No entanto, quando analiso minha história, ela parece se dividir em 2 fazes primordiais: antes dos 18 anos e depois dos 18 anos.
Nesses últimos 2,5 anos, apesar de pouco tempo, aconteceram muitas coisas em minha vida. Muitos dos que viveram comigo nesses últimos 2,5 anos não sabem quem eu fui e o que eu fiz até os 18 anos de vida... Da mesma forma muitos dos que conviveram comigo até meus 18 anos, não sabem quem eu fui e o que fiz nos últimos 2,5 anos de minha vida.
Como não posso falar dessas 2 fazes em minha vida, falarei então desses últimos 2,5 anos, que não por coincidência diz respeito ao período em que estive longe da minha familia por estar estudando na FATEC-SP. Nesse período tive muitas experiências, dificuldades, tristezas, mas também alegrias. Chego ao fim dele com muitos porquês relacionados ao passado e com muitas incertezas referentes ao futuro. Mas no presente tenho um único desejo: arrumar o que está erra em minha vida, por isso, chega de mascaras, chega de mentiras... Culpa, vergonha e medo não farão mais parte de minha vida.


Nesses últimos anos, pensamentos me levaram a questionar a vida, me levaram a acreditar que nasci pra sofrer. Não que eu não tenha vivido nenhum momento bom nesses 2,5 anos ou não tenha conquistado nada; simplesmente, quando coloco não balança da vida os momentos de alegria e tristezas, conquistas e derrotas, de paz e tormentos, isto é, momentos bons e ruins, a balança sempre pende e muito para o lado dos momentos ruins. Por isso, cheguei nesse final de ano com muitas reflexões a respeito de tudo que vivi. Essas reflexões me levam a tantos porquês, que se eu não tiver cuidado me pego (em meu egocentrismo) fazendo-os a Deus.


Foi justamente em meu egocentrismo, que em determinados momentos eu fazia as seguintes perguntas: se Deus sabia que não daria certo, por que permitiu que eu fosse para São PauloPor que colocou coisas e pessoas tão especiais em meu caminho e depois os tirouSempre orei, busquei a Sua vontade, sabendo que daria errado por que Ele permitiu?
Esses pensamentos me fizeram chegar à conclusão de que Deus não me dava tanta importância. Sempre acreditei em Deus, mas nesses momentos eu colocava em duvida até que ponto Ele interagia e se preocupava com o ser humano. Sendo assim eu acreditava ser muita prepotência humana achar que Deus está todo tempo a nos olhar e esperar de nós boas ações para nos abençoar ou as más para nos castigar.
Então, eu pensava que talvez Ele tivesse se colocado neutro em minha vida, como se tivesse dito: Vá viver, escolhe tu seus caminhos, não me importunes com suas questões existencialistas, toma tu suas decisões; não atrapalhar-te-ei, mas também não ajudar-te-ei.
Cheguei até pensar que Jesus ter morrido na cruz por nós não fora lá grande coisa, afinal de contas Ele é Deus (mesmo sendo 100% Homem nunca deixou de ser 100% Deus – essa é a união hipostática de Cristo – os teólogos que expliquem) e que esse papinho dEle ter morrido por nós lá no passado nada mais era do que uma maneira grotesca de justificar sua omissão no presente, pelo menos em minha vida.
Como eu já disse, estes pensamentos os tinham em meu estado de total egocentrismo, quando consegui enxergar apenas a ponta do meu nariz. Eu não queria um Deus, queria apenas alguém a quem pudesse entregar todas as minhas responsabilidades e culpar por todas as minhas frustrações e Deus... Com certeza não seria este alguém!

André Buscaratti Silva

Postagem nº 14 - São José do Rio Preto, 30 de dezembro de 2010-QUI

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

AGRADECIMENTO AOS AMIGOS E AMIGAS DO CAES

"Agradecimento aos amigos e amigas do CAES"

Dia 20 de dezembro será meu último dia como aluno da FATEC-SP. Nestes 2,5 anos em que estive na FATEC vivi momentos inesquecíveis, dos quais 1 ano como aluno do CAES: a turma "mais maior de legal" que já conheci na FATEC!!!
Hoje tenho muitas coisas pra pensar, outras pra lembrar; coisas que me fazem sorrir e muitas outras que fazem chorar. Neste momento, não consigo encontrar palavras pra expressar minha imensa tristeza por ver um sonho se acabar. Sem ir, já sinto falta dos professores, dos lugares (CA) e principalmente da Galera do CAES.
No caminho da vida, sei que existem muitas coisas pra eu vencer, muitas outras pra eu esquecer. Só que em mim não a mais força pra lutar nem coragem pra encarar... Mas não é em mim que buscarei força e coragem. Buscarei nas lembranças dos momentos em que estivemos juntos, em tudo que vocês me ensinaram, no carinho que vocês me deram, em minha família e principalmente em Deus.
Quem vai ouvir a minha voz? Quem vai enxugar as minhas lagrimas? DEUS!

"Quem
Oficina G3

Tantas coisas pra pensar, tantas coisas pra lembrar,
Algumas coisas pra sorrir, muitas outras pra chorar

Quem vai ouvir a minha voz?
Quem vai enxugar as minhas lágrimas? Quem?

Tantas coisas pra vencer, tantas coisas pra esquecer,
Não há forças pra lutar, falta coragem pra encarar."




Manifesto aqui meu amor, carinho e gratidão a todos os alunos (as) do Curso de Automação de Escritório e Secretariado da FATEC-SP que fizeram parte direta ou indiretamente da minha vida.

Cada um de vocês é especial para mim.
VOCÊS SÃO D+!!!

Abraços e que Deus vos abençoe!


André Buscaratti Silva

Postagem nº 13 - São Paulo, 16 de dezembro de 2010-QUI

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

ONDE UM DIA EM MINHA VIDA ABUNDOU O PECADO, HOJE SUPERABUNDA A GRAÇA DE DEUS

ONDE UM DIA EM MINHA VIDA ABUNDOU O PECADO, HOJE SUPERABUNDA A GRAÇA DE DEUS

Não Vou Mais
ResAlPe

"Trilhei caminhos tortos, querendo me enganar
Dizendo ainda vou chegar
Trilhei caminhos tortos, querendo me enganar
Dizendo ainda vou chegar...

Mas começou a vir à escuridão, e também aflição
Quando eu pensei em desistir...
Eu fechei os meus olhos e lembrei do Teu rosto
Daquela lágrima que Você derramou por mim
Enxerguei nos Teus olhos o grande, grande amor!

Agora não vou mais viver pra mim
Vou seguir os Seus passos até o fim

Mas começou a vir à escuridão, e também aflição
Quando eu pensei em desistir...
Eu fechei os meus olhos e lembrei do Teu rosto
Daquela lágrima que Você derramou por mim
Enxerguei nos Teus olhos o grande, grande amor"

Ao ler a letra dessa música ou escutar sua melodia, ela toca profundamente em meu coração. Sem dúvida, esse toque é o resultado da identificação que tenho com a mensagem que ela passa. Essa música tem muito a ver com o que eu vivi nos últimos anos e por isso, conta um pouco da minha história.
Quando me tornei independente de Deus, pequei. Minha auto-suficiência me afastou da presença e vontade de Deus. Agindo segundo as minhas vontades, o egocentrismo, o orgulho, a arrogância e a desonestidade tornaram-se alguns dos meus muitos defeitos de caráter. Obviamente, estar com quem amo não importava mais. Viver de aparências para conseguir realizar minhas vontades era a única meta em meus dias.
Comecei então a trilhar caminhos tortos, querendo me enganar e dizendo: - ainda vou chegar. Mas começou a vir a escuridão, o vazio e a aflição. A felicidade revelou-se passageira, o prazer momentâneo e o vazio sempre voltava trazendo junto a culpa e a tristeza. Vivia sempre tentando manter as aparências, mas a realidade mostrava que eu estava em total isolamento.
Minha mente doentia levou-me a acreditar que a morte fosse a melhor solução para por fim aos problemas que eu mesmo criara. Na verdade meus pensamentos destrutivos e minhas atitudes já mostravam que eu havia desistido da vida. Abrir os meus olhos de manhã (quando eu os fechava a noite) não significava mais viver, e sim sobreviver.
Depois de muito tempo sobrevivendo a cada dia, em uma noite senti um desejo enorme de voltar a viver. Graças a Deus, eu sabia que apenas um caminho me levaria de volta a vida: Cristo. Nele depositei toda minha confiança e Ele não me desamparou. Esteve sempre ao meu lado mesmo nos momentos mais difíceis da minha vida, momentos em que me afastei Dele, mas Ele não se afastou de mim.
Nessa noite, Cristo tornou-se minha esperança, quando fechei os meus olhos e lembrei do Seu rosto, daquela lagrima que Ele derramou por mim na cruz. Enxerguei em Seus olhos um grande amor, um amor capaz de preencher meu vazio, amor que me deu de volta à vida. Amor único e incondicional. Só por hoje, não vou mais viver pra mim, vou seguir os Seus passos até o fim.

“Onde, um dia em minha vida, o pecado abundou, hoje, superabunda a graça de Deus.”

Em Cristo encontrei vida!


André Buscaratti Silva

Postagem nº 12 - São Paulo, 20 de outubro de 2010-QUA

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O TEMPO QUE VAI...

O TEMPO QUE VAI E O ALGO QUE SEMPRE GUARDAREI!

Quando o vento toca o meu rosto, me lembro que o tempo vai com ele, levando em suas asas os meus dias desta vida passageira. Percebi que minhas certezas, meus conceitos, minhas virtudes e meus defeitos não podem pará-lo, na verdade, nada pode detê-lo. Então entendi que o tempo se vai, mas algo eu posso sempre guardar: o amor que um dia eu encontrei.

Quando estou nos braços de Quem me deu este amor, o tempo não importa mais, pois este é um momento único de sonhar. Já, o medo que sempre esteve à minha porta, quando estou com Quem me deu este amor, não pode entrar. Então me convenci de que o tempo se vai, mas algo eu sempre guardarei: o grande amor que um dia eu encontrei.

Esse grande amor, não foi dado apenas a mim, foi dado a todos que aceitarem Aquele que tem este amor pra dar. Quando olhei nos olhos Dele, encontrei esperança ao enxergar este grande amor. Amor que lança fora todo medo, amor que me faz ter sonhos que o vento não pode levar. Amor que me deu vida, vida que recebi ao Te encontrar...

Obrigado Deus por teu amor!

(Explanação pessoal da música “O Tempo” - Oficina G3)



André Buscaratti Silva

Postagem nº 11 - São Paulo, 08 de outubro de 2010-SEX

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Os 3 pilares da minha VIDA!

Meus Princípios
São os valores que busco para minha vida
Fé, esperança, amor, santidade, honestidade, equilíbrio e serviço.

Minha Constituição
É no que acredito e que nunca vai mudar

1. Deus deve estar sempre em primeiro lugar em minha vida.
2. Jesus Cristo é meu único e suficiente Salvador, o Autor e Consumador da minha fé, o Caminho, a Verdade e a Vida.
3. A Bíblia é uma porção da Palavra de Deus revelada ao homem e o Manual do verdadeiro cristão. Ela é viva e eficaz.
4. A família é o maior bem humano, sendo uma instituição criada por Deus e que jamais deve ser desvalorizada.
5. O amor é o principio de tudo e o maior bem de Deus ao homem.
6. A maior manifestação de Deus está em sua criação: terra, céus e principalmente o homem.
7. Não tenho valor por mérito próprio aos olhos de Deus; Cristo morreu por mim não porque tenho valor, mas sim para me dar valor. Seu amor é incondicional independendo daquilo que sou ou que tenho.

Minha Missão
Baseada em meus princípios e em minha constituição, é o que rege a minha vida

Tornar-me um verdadeiro cristão – sendo hoje melhor do que fui ontem, aprimorando meu relacionamento com Deus e com o próximo, amando cada vez mais e servindo sempre.





André Buscaratti Silva

Postagem nº 10 – São Paulo, 20 de setembro de 2011-SEG

quinta-feira, 27 de maio de 2010

RESENHA do livro: Os vendilhões do Templo

Os vendilhões do Templo

SCLIAR, Moacyr. Os vendilhões do Templo. 1 ed. Cia. Das Letras: São Paulo, 2006.]

No livro Os Vendilhões do Templo, Moacyr Scliar faz uma viagem ao passado para abordar um mesmo tema em 3 épocas diferentes. Os vendilhões é o principal assunto trato nas 3 novelas que compõem a obra.
A 1ª novela é a mais longa e se desenvolve com uma alusão a passagem bíblica do Evangelho Segundo Mateus, onde se encontra o episódio em que Jesus expulsa todos que vendiam e compravam no templo, e derriba as mesas dos cambistas e dos que comercializava pombos. A história acontece em Jerusalém no ano 33 d.C., isto é, ano em que Jesus encerrava seu ministério na Terra. Devido a este fato, o autor faz outras alusões a passagens bíblicas, porém segundo a visão óptica do vendilhão expulso do templo por Jesus que na história de Moacyr Scliar ganha o nome: “Pregador”.
A 2ª novela é a mais curta. Ela começa com a ida do padre Nicolau a uma pequena missão jesuítica do sul do Brasil. Mesmo curta a história torna-se atrativa graças às dificuldades que o padre Nicolau passa a ter após a inesperada morte do padre Manoel. A partir desse acontecimento a história começa a se desenvolver, já que sem saber falar o Guarani (língua dos índios) o padre Nicolau passa a ter grandes dificuldades para se comunicar com os índios. É nesse momento que surge o misterioso Felipe, que sabendo falar o guarani, oferece ajuda ao padre. Porém, as traduções propostas por Felipe daquilo que os índios falavam não pareciam ser verdadeiras, gerando uma série de problemas ao padre.
Por fim, a 3ª novela acontece em uma época mais contemporânea, em 1997. A história se passa na cidade de São Nicolau do Oeste, no sul do Brasil. A história começa a se desenvolver quando um assessor de imprensa junto com seus ex-colegas de colégio relembra a peça de teatro que encenaram juntos na infância. Armando que era professor de história havia-se tornado camelô, Félix mostrava-se desonesto e sem escrúpulos e Matias, o mais tímido do grupo, morreu pouco tempo após a encenação.
Comparando a 1ª novela com o contexto bíblico, é possível apontar uma contradição no episódio (pg. 122) em que o vendilhão observa o Pregador na cruz: “Ali estava ele, as mãos rasgadas pelos enormes pregos que o fixaram ao madeireiro, a coroa de espinhos na cabeça, o lado trespassado por uma lança para que morresse mais de pressa.”. Em seguida o vendilhão vê (e ouve) o Pregador pronunciar algumas de suas últimas palavras na cruz: “Pai perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.”. No entanto, segundo o contexto bíblico, Jesus (o Pregador) profere essas palavras (LC. 23:34) antes de ter um de seus lados perfurado por uma lança. Quando os soldados foram quebrar-lhe as pernas para que morresse mais de pressa, perceberam que ele já estava morto, só então um dos soldados lhe furou o lado com uma lança (JO. 19:33-34).
Apesar de ser uma história fictícia, as alusões bíblicas feitas pelo autor na primeira parte do livro são claras. Sendo assim está pequena falha poderia ser evitada observando-se melhor o contexto bíblico que também pode ser considerado contexto histórico. Toda via, mesmo cometendo esta pequena falha, o autor mantém-se fiel ao principal objetivo da 1ª parte do livro, que é mostrar o episódio bíblico sob a óptica do vendilhão.
Embora as 3 novelas não seguem uma ordem cronologia, elas se mantém ligadas por alguns fatores: Afigura do vendilhão aparece nas 3 novelas. Na 1ª é representado claramente pelo personagem vendilhão, que recebe este nome justamente por ser um vendilhão no templo. Na 2ª a figura do vendilhão do templo está representada pelo índio que de certa forma comercializava imagens artesanais na entrada da capela. Já na 3ª, a peça que levava o nome “os vendilhões do templo” mostrava a figura do vendilhão representada (e encenada) pelo personagem Matias.
Outra figura presente é a do pombo, não só o pombo, mas também o seu olho que ganhava destaque nas 3 novelas. O vendilhão vendia pombos para o sacrifício dos fiéis. O índio na 2ª novela comercializava pombos artesanais na entrada da capela. Já Matias na 3ª novela, morria de medo de pombos e quando internado em uma clinica, antes de morrer deixou desenhos de pombos inacabados, mas sempre com o olho negro e profundo em destaque.
Outro fator comum nas 3 novelas é a presença de alguns personagens misteriosos como os místicos que viviam no alto da montanha e o sapateiro que após um encontro com o Pregador, diz que lhe foi dado a missão de nunca parar de andar, isso na 1ª novela. Na 2ª novela aparece a figura do misterioso Felipe cujo comportamento gera uma série de incertezas ao padre Nicolau, ou ainda o índio Miguel que enquanto esculpia uma enorme imagem de Cristo resolveu perfurar seus próprios pés para ter uma noção exata de como havia ficado os pés de Cristo, além disso, esse índio andou sumido durante um tempo. Por fim, na 3ª novela, encontramos o misterioso Matias, que sofria uma serie de conflitos psicológicos (esquizofrenia).
Já os projetos do vendilhão (mirabolantes para a época) parecem ligar-se em estranheza ao esquisito projeto do padre Manoel, que planejava construir uma enorme estátua de Cristo, oca por dentro para que pudesse viver ali dentro seus últimos dias de vida, e em seguida ser sepultado ali mesmo. Aliás, nesse projeto tinha um detalhe que parece se ligar a um dos episódios da 1ª novela: No projeto da estátua de Cristo, o padre Manoel se alimentaria através de um buraco em um dos lados da estátua, esse buraco é uma representação da perfuração que Jesus sofreu e que foi descrita pelo vendilhão na 1ª novela (pg.122).
Outra ligação, agora entre a 2ª e a 3ª novela é a cidade de São Nicolau do Oeste, que não ganhou esse nome por acaso. A cidade ganhou esse nome em homenagem ao padre Nicolau que após a morte do padre Manoel (história narrada na 2ª novela), foi o responsável por catequizar os índios e dar continuidade ao povoamento daquela região, que mais para frente se transformaria (história narrada na 3ª novela) na cidade São Nicolau do Oeste.
Por fim, há uma série de fatores que mantém as 3 novelas ligadas uma às outras, no entanto, para encerrar é importante ressaltar a mensagem que o livro todo traz. A mensagem de que - não importa se vendendo pombos para o sacrifício ou se trocando pombos artesanais por comida; se encenado em uma peça de teatro ou vendo relógios em uma praça – os vendilhões estiveram, estão e sempre estarão presentes entre nós. Todos nós vendemos algo em nossa vida, seja por necessidade ou interesse; por isso o vendilhão do templo é eu, o vendilhão do templo é você!

André Buscaratti Silva

Postagem nº 9 - São Paulo, FATEC-SP - 27 de maio de 2009-TER
(Obs.: Escrito na FATEC-SP)
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